Quando se fala em combate a incêndios, muita gente pensa logo em hidrantes, mangueiras, canhões e válvulas.
Mas existe uma camada silenciosa — e vital — que sustenta toda essa estrutura: as normas técnicas e as certificações obrigatórias. Sem elas, o sistema até pode parecer pronto, mas não há como garantir que ele funcionará quando realmente for necessário.
No Brasil, os equipamentos de combate a incêndio seguem uma série de normas da ABNT, além de portarias específicas do Inmetro e exigências do Corpo de Bombeiros de cada estado.
Esses parâmetros definem desde a espessura mínima da borracha de uma mangueira até os testes de vedação em uma válvula industrial.
Na Mecânica Reunida, o compromisso com esses padrões é total. Cada produto fabricado é submetido a ensaios rigorosos e recebe um certificado de qualidade, que documenta os testes realizados e garante a conformidade com os requisitos técnicos exigidos.
As principais normas que regem o setor
Para entender a importância das certificações, vale conhecer algumas das normas mais aplicadas no Brasil:
- NBR 11861: trata das mangueiras de incêndio, com foco em construção, desempenho e critérios de teste.
- NBR 13714: define as especificações dos sistemas de hidrantes e mangotinhos.
- NBR 13434: cobre as saídas de emergência e sinalização de segurança.
- NBR 17505: regulamenta o armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis.
- Portaria Inmetro nº 344/2014: estabelece os requisitos para certificação de mangueiras de incêndio e seus acessórios.
- ITs dos Corpos de Bombeiros estaduais: instruções técnicas que variam de estado para estado, mas seguem, em geral, os parâmetros da ABNT e do Inmetro.
Na prática, esses documentos são o que asseguram que o equipamento tem resistência à pressão, vedação adequada, materiais certificados e durabilidade compatível com o uso industrial.
Por que isso impacta diretamente sua operação?
Pode parecer burocrático, mas não é. Utilizar equipamentos fora das normas ou sem certificação válida gera uma série de riscos:
- Recusa de aprovação pelo Corpo de Bombeiros: o sistema não é liberado e a planta pode ficar impedida de operar.
- Invalidação de seguros contra incêndio: em caso de sinistro, seguradoras podem recusar o pagamento se detectarem falhas na certificação dos equipamentos.
- Multas e autuações em fiscalizações trabalhistas ou ambientais.
- Risco real de falha em situações críticas, com equipamentos que não suportam pressão ou não vedam corretamente.
A Mecânica Reunida garante que todos os seus produtos, da mangueira ao hidrante, passem por testes visuais, dimensionais e hidrostáticos.
Isso inclui desde os itens mais robustos, como os hidrantes industriais, até os acessórios, como adaptadores Storz e esguichos reguláveis.
👉 Hidrante industrial
👉 Esguicho regulável
👉 Adaptadores e tampões
Certificação não é um papel: é um processo
Diferente do que muitos pensam, a certificação não é um simples carimbo. É um processo técnico, que envolve:
- Projeto e desenvolvimento conforme norma
- Testes internos de validação do produto
- Emissão de relatórios técnicos por engenheiros habilitados
- Identificação por número de série para rastreabilidade
- Geração do certificado técnico com data, ensaios e laudo conclusivo
Esse rigor está presente em todos os produtos da Mecânica Reunida. Inclusive na bancada portátil de teste de mangueiras, que é uma das soluções mais práticas para garantir que as mangueiras estejam operando dentro dos parâmetros exigidos pelas normas.
👉 Conheça a bancada
A empresa, além disso, se mantém atualizada com mudanças nas ITs dos Corpos de Bombeiros e orienta seus clientes durante o processo de adequação técnica.